No dia 24 de dezembro de 1869, Perreaux mostrou ao seu amigo Pierre Michaux , fabricante de velocípedes, um pequeno motor a vapor, invenção sua, para ver o que ele achava.
Os dois amigos terminaram de construir o velocípede a vapor em 1870, e o experimentaram entre Paris e Saint-Germain em Laye percorrendo 21 km. Esta moto a vapor apresenta características fundamentais do ciclomotor moderno: direção através do garfo dianteiro mediante um guidom, grupo propulsor instalado dentro de uma armação que garante parcialmente a rigidez e transmissão mediante correia à roda traseira. O acento suspenso por uma mola, estava situado em cima da caldeira, o que evidentemente não devia ser muito cômodo.
A solução chega em 1885 com o alemão Gottieb Daimler, pois estava fazendo experiências avançadas com o motor de explosão. Constrói, juntamente com Whilhelm Maybach, uma espécie de bicicleta de madeira dotadas em ambos os lados de estabilizadores, parecidos aos das bicicletas infantis. Esta é a primeira motocicleta com motor de explosão e também o primeiro monocilíndrico da história da moto. A potência do motor de 264 cc era transmitida à roda traseira mediante uma correia.
A estrutura era de madeira, e naquela época as bicicletas já eram metálicas, mas os inventores mantinham em segredo a sua idéia. Os dois engenheiros queriam dotar a máquina com uma espécie de esqui dianteiro e uma roda traseira clavijada, porém este projeto nunca se concretizou.
No entato, Karl Benz conseguiu fazer funcionar um veículo automóvel.
Na França, no ano de 1892, Felix Théodore Millet, construiu uma moto equipada com motor de cinco cilindros em estrela, instalado na roda traseira, de acordo com a patente registrada em 1899.
Fato supreendente para aquela época, os irmãos Heinrich e Whilhelm (alemães) associados com Aloise Wolfmüler, montaram uma empresa, com 1200 empregados, e fabricaram uma série de motocicletas com motor de explosão, numa época em que ninguém sabia que era uma moto e sem fazer um estudo do mercado. Era produzida na França e tinham licença para a marca Pétrolette, mas essa máquina teve pouco tempo de vida. Não deu resultado com os clientes, cujos conhecimentos mecânicos eram nulos e a empresa faliu em 1897, mesmo assim foram vendidas na França, 50 exemplares dessa moto.
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